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Nova ordem: Como ser feliz no mundo caótico

Como ser feliz no mundo caótico da nova ordem mundial? Neste artigo falaremos um pouco mais sobre como lidar com as transformações globais.

Índice do artigo

Vivemos em um período de grandes transformações, e pode parecer desafiador encontrar a felicidade em meio ao caos do mundo. No entanto, o que vou compartilhar com você hoje pode expandir sua visão sobre a felicidade e mostrar um caminho para se tornar mais receptivo a esse estado que todos buscamos alcançar.

As rápidas transformações da Indústria 4.0, impulsionadas pelo avanço tecnológico, têm acelerado o ritmo das mudanças no mundo, criando um ambiente que muitas vezes parece caótico.

No entanto, em meio a esse cenário, surge a questão essencial: como ser feliz em meio a todo esse caos?

Mais do que isso, como podemos nos adaptar a essas transformações sem perder de vista os caminhos da virtude, da liberdade e da realização?

Neste artigo, vamos explorar não só o conceito de felicidade, mas também como alcançar o sucesso ao nos adaptarmos a esta nova era.

O que é ser feliz?

A felicidade, na minha visão é um fluxo estabelecido entre o que somos, como estamos e o que temos.

Se o que somos está alinhado com o que temos, e ambos podem ser vivenciados com clareza e plenitude, nos tornamos mais abertos a experimentar o estado que chamamos de felicidade.

Não precisamos ser ou ter grandes coisas. O essencial é estar em um estado de consciência que nos permita nutrir nosso potencial de expansão e ascensão.

Ao expandirmos, subimos na pirâmide da realização até alcançarmos o estado de iluminação, que se manifesta como gratidão. Veja os estágios da pirâmide na tabela abaixo:

EstágioEstado de consciênciaSensação ou sentimentoIntenção
1LiberdadeRealizaçãoExpandir
2FelicidadePlenitudeRealizar
3IluminaçãoGratidãoContemplar
A Pirâmide da Ascensão refere-se ao propósito fundamental de todos os seres. Cada estado de consciência equivale a uma graduação no movimento de ascensão. Quanto maior a base da pirâmide (expansão do estágio 1), maior o alcance do poder que emana no topo da pirâmide (iluminação).

Quando estamos no caminho da ascensão, tudo flui como deve ser. Nada falta, nada sobra – ainda que o mundo tente nos mostrar o contrário.

No Estágio 1, nossa intenção é expandir dentro do equilíbrio. Aqui, a liberdade entra em cena, e quando alcançamos um estado mais elevado de consciência, nossa mente se ajusta, passando a operar com maior poder de realização, tanto material quanto espiritual, de forma harmoniosa.

No Estágio 2, o foco é continuar realizando nossas vontades, movidos pelo propósito de ascender à iluminação. Nesse estágio, o ser se sente pleno e completo, o que eleva sua capacidade de transmutação, tornando real tudo o que é necessário para sua jornada de ascensão.

No Estágio 3, o indivíduo se encontra capaz de contemplar a vida. À medida que continua se expandindo, sentindo-se realizado, ele contempla sua obra, não por vaidade, mas pelo equilíbrio entre a Satisfação de uma Vontade superior.

Se você quer entender melhor, sugiro que busque os termos em negrito no glossário do Fora de Senso.

Ao nos tornarmos mais autônomos para realizar nossas vontades e vivermos, de forma intuitiva e consciente cada etapa do processo e sua construção, tendemos a ressoar com o estado de felicidade.

Motivos para não estar feliz

No mundo de hoje, está cada vez mais difícil viver o estado de felicidade devido a três motivos principais:

A felicidade está sendo confundida com alegria, não só a nível de significado mas também a nível de cognição (ouça o que eu disse no vídeo sobre o poder da linguagem).

Isso está relacionado com a nossa incapacidade de ressoar com o que está além, acima e fora dos limites da nossa mente.

O simples fato de reassoarmos com essa força oculta, já nos torna mais receptivos à felicidade.

Outro ponto é que o amor tem se tornado parcial (veja mais sobre isso neste artigo sobre o amor incondicional).

A Consciência Pura vive o amor incondicional. Todo desdobramento espiritual ou material da consciência é condicional e, portanto é condicionado.

Como a filosofia, a ciência a religião e todas as outras áreas fundamentais da vida tem sido “tensionada” para a materialidade, estamos expandindo conceitos e significados também para esse aspecto levando para a obscuridade questões mais subjetivas.

Ao nos distanciarmos da neutralidade da consciência, também nos distanciamos do amor incondicional.

Como vimos no artigo referência, o incondicional, apesar de ser inalcançável, pode ser pareado a nível de energia e isso nos torna mais profundos e consciente de nossas relações com o mundo e com nós mesmos.

O terceiro ponto é que, como resultado dos fatores mencionados anteriormente, estamos nos acostumando com a superficialidade, e nossas preocupações acabam seguindo o mesmo padrão.

A verdade é que só damos atenção ao que nos entretém, e isso está “rebaixando” a qualidade de nossas experiências.

Imagine o seguinte: quanto mais alto for o nível de consciência, mais profundas são as experiências.

Isso significa que você pode viver as mesmas situações, mas em estados de consciência que oscilam entre o “alto” e o “baixo”.

Quanto mais elevado for o seu nível, maior a sua capacidade de perceber as nuances entre o superficial e o profundo.

Essa percepção ampliada te dá maior poder de expansão.

Por fim, e não menos importante, percebo que as mudanças externas estão ocultando uma estagnação interna.

O mundo exige que nos adaptemos esteticamente à realidade. Vale reforçar que essa estética não é apenas o que está na moda, mas também as artes e a busca pela verdade.

No entanto, como esse movimento está tendendo para o superficial, estamos “criando” um “eu” que está cada vez mais materializado e afastado de nossa verdadeira essência que é neutra.

São várias camadas de “eus”: o social, o pessoal, o filosófico, o espiritual e agora o virtual, etc.

Especificamente sobre o eu virtual, onde já se viu uma única pessoa estar presente em tantos lugares diferentes ao mesmo tempo?

Em um único dia a imagem de um influenciador é projetada para milhões de pessoas, além da sua presença física, um influenciador também se faz presente em uma rede complexa de interatividade.

Com isso, estamos nos tornando personagens diferentes que distanciam cada vez mais das camadas desse “eu essencial”. Pouco conhecemos sobre isso, pois como eu disse, nossas preocupações têm seguido o mesmo padrão de rasura da nossa superficialidade.

O que eu proponho aqui é a priorização do “nem um, nem outro” a partir do princípio da neutralidade.

Ser feliz em meio ao caos não significa ignorar os desafios que enfrentamos.

Pelo contrário, trata-se de aprender a harmonizar o que somos, o que temos e como estamos dentro de um limite que nós mesmos estabelecemos de maneira consciente.

Tombos sempre existirão, erros serão cometidos, mas todo esse processo será necessário para a jornada e é assim que passamos a ter mais consciencia de onde estamos.

Sabe aquele papo de “viva o processo”? É exatamente sobre isso.

Isso te dará os alicerces necessários para consolidar a base da pirâmide e utilizar esse potencial para viver com mais liberdade e poder de realização.

Pirâmide da Ascensão original. Deus refere-se à iluminação derivada do poder criador cósmico.

Diante disso, precisamos entender que a chave para a felicidade não está em grandes conquistas, mas em reconhecer nosso potencial e nos adaptarmos ao fluxo das mudanças com mais autonomia e responsabilidade, de modo a expandí-lo.

Entendendo isso e incorporando isso às nossas vivências, estaremos mais aptos ir para a próxima etapa deste artigo: Como ser feliz e lidar com o caos do mundo?

Felicidade no novo mundo

Segundo o filósofo Heráclito, que era conhecido como o filósofo do fogo, o elemento é o agente transformador, purificador e que faz parte do espírito dos homens. Sendo assim, segundo esse filósofo, o mundo é regido pelo potencial do elemento fogo.

A palavra “fogo” vem do latim focus, que originalmente significava “lugar do fogo”, ou seja, a lareira ou o local onde se fazia fogo para aquecimento ou cozinhar. Esse significado evoluiu para o conceito mais amplo de “fogo” como o conhecemos hoje.

Focus também deu origem ao termo “foco”, que ainda carrega uma noção de centralidade, remetendo ao fogo como um elemento central nas casas e na vida antiga.

O termo em latim tem relações com o grego phōs (“luz”) e o sânscrito bhā (“brilhar”), refletindo a associação primitiva do fogo com a luz e o calor.

Se pararmos para analisar a essência de cada manifestação aqui nesse plano de existência, veremos que faz sentido a afirmação de Heráclito.

Especialmente agora, estamos num período “acelerado”, ou melhor, “inflamado” onde as mudanças são rápidas e intensas gerando um alto nível de estresse coletivo e levando a sociedade para um estado de energia autodestrutiva (ômega).

Tal energia está sendo potencializada para que seja “criada” uma nova realidade que se manifesta por uma energia alfa (geralmente marcada pela vinda e morte de uma figura crística).

A palavra “inflamar” também vem do latim inflammare, composto por in- (“em”, “dentro”) e flammare (“queimar” ou “arder em chamas”). Flammare deriva de flamma, que significa “chama” ou “fogo”. Portanto, “inflamar” significa literalmente “colocar em fogo” ou “fazer queimar”.

Além de seu sentido literal de “acender fogo”, “inflamar” ganhou conotações figurativas como “excitar” ou “provocar emoções intensas”, remetendo ao ato de “acender” algo dentro de uma pessoa, como raiva ou paixão.

É interessante notar que a condução do elemento fogo no processo da indústrialização 4.0, na implantação do transumanismo e todas as outras pautas inerentes à sociedade contemporânea faz sentido quando analisado sob a ótica dos conceitos supracitados.

O mundo hiperconectado, tornou a sociedade altamente inflamada, e essa dinâmica hiper acelerada é necessária para o momento de transformação em que estamos.

A mente coletiva precisa não apenas transmutar a realidade que é pretendida por aqueles que comandam o show, mas também precisa estar na frequência necessária para se adaptar e conviver com as transformações (aqui entra o Mecanismo da Aceitação).

O ponto é que estamos vivendo o “progresso” a partir da destruição da humanidade como a conhecemos hoje, e é daqui que surgirá o efeito de superação dialética para a consolidação da “nova” humanidade.

Para que o novo mundo exista, o velho mundo também precisa existir, afinal, se a causa deixa de existir, o efeito também desaparece.

Então, apesar de novas habilidades estarem sendo desenvolvidas para o novo mundo, algumas competências inerentes à natureza humana estão ganhando cada vez mais valorização.

Nesse sentido, é importante reforçar que mesmo com a desvalorização da humanidade, alguns aspectos humanos serão valorizados, como forma de compensar e garantir a correspondência entre o valor e o desvalor.

Lembre-se: a resultante cósmica é sempre o equilíbrio. Então, de certa forma, não importa o que estão fazendo com o ser humano, sempre haverá uma forma de adaptar e superar os desafios das transformações.

Dito isso, devo reforçar que os indivíduos que desejarem “progredir” precisarão se adaptar a essas novas configurações mundanas sem se desconectar da natureza metafísica que nos permitiu chegar até aqui.

Essa, na minha concepção, é a postura mais equilibrada que podemos alcançar: fortalecer os vinculos com a natureza e, ao mesmo tempo, estabelecer um fluxo com a realidade que está sendo transmutada.

Vejo que alguns de nós até poderemos resistir às transformações, pode até acreditar que nada vai mudar e afirmo que quem optar por essa linha continuará apto para viver neste mundo.

O meu único alerta é que a adaptação é necessária pois faz parte da natureza. Ir contra a transformação é ir contra a natureza, e essa barreira impedirá que você exerça o potencial que é seu por direito.

Esse tipo de transformação a nível global abre muitas oportunidades de evoluir em múltiplos níveis do ser, estar e ter.

Então, você pode escolher não acompanhar as transformações, mas de alguma forma isso irá te afetar.

Um exemplo está no uso da internet e de smartphones, que em 2022 alcançou a marca de 67% da população mundial. Em 2010 o número de pessoas conectadas era de cerca de 15%, segundo algumas pesquisas.

Veja que nesse espaço de 12 anos a sociedade sofreu uma sequência de saltos (positivos e negativos) e quem resistiu contra essas transformações, provavelmente se encontra com um espaço incompleto que se manifesta pela estagnação profissional, pessoal, falta de propósito, equilíbrio emocional ou foco, por exemplo.

Assim, a escolha pela adaptação dos individuos ao novo mundo vem acompanhada de uma “livre e espontânea” pressão em que a necessidade de nos ajustarmos não pode ser totalmente rejeitada.

Precisamos nos adaptar, mas não para “seguir a boiada” e sim para nos mantermos em harmonia com o fluxo da natureza dessas transformações.

Aqui sugiro que você entenda a relação entre aceitação, afirmação, negação e rejeição que eu abordei no Programa Mecanismo.

Sobre ser feliz vivendo no caos

Adaptar-se tem a ver com a capacidade política de cada indivíduo. Tudo se resume à forma como nos relacionamos com o mundo e com nós mesmos.

Lembre-se: o poder de realizar se manifesta pela liberdade e a liberdade se manifesta a partir do fluxo que somos capazes de estabelecer entre nós e o mundo.

Não adaptar-se a algo significa criar barreiras, o que limita a capacidade de realização.

Aqui, irei utilizar o contexto profissional para mostrar como precisamos estar no fluxo para nos tornarmos mais resilientes. O contexto profissional é apenas um exemplo que pode ser estendido para todas as áreas da vida.

Adaptando-se profissionalmente à nova ordem

A adaptabilidade a essa nova era não requer apenas o domínio de ferramentas e softwares, como foi no final dos anos 90 até a primeira década dos anos 2000.

Hoje, para se adaptar e obter o sucesso em qualquer área é fundamental desenvolver questões humanas mais sutis, uma delas e talvez a principal, é a capacidade perceptiva.

Pessoas rasas serão “encostadas” como máquinas substituídas pela inteligência artificial. Essas pessoas compreenderão a esfera da sociedade que se alimenta do caos, aquela em que se tem menos liberdade.

Pessoas profundas irão prosperar e tendem a se elevar a uma bolha de realidade diferente, que interage com o caos, mas se alimenta do equilíbrio entre o caos e a ordem.

Veja bem: isso não significa que você vai morar em uma mansão em Orlando. Isso significa que a mesma realidade que você presenciava antes será experimentada em outra perspectiva no agora, e isso pode ou não incluir avanços materiais e espirituais.

O principal ponto aqui é que o grupo que permanecerá na “base” da piramide, tende a pensar e agir no sentido da parcialidade, causando profunda rigidez egóica e disfunções mentais.

Pessoas que buscam o sentido da neutralidade como referência tendem a ser mais adaptáveis, e ter um nível maior de liberdade e poder nos meios em que atuam.

Durante algum tempo nas primeiras revoluções industriais, nós vivemos em um mundo em que pouco importava as características humanas.

A era dos chefes carrascos e da mecanização do ser humano acabou para muitos setores da industria, e isso ocorreu por causa da adaptação da humanidade aos novos modos de trabalho e meios de produção.

Naquela época, a qualificação da sociedade precisaria acontecer a níveis mais acelerados para a construção de uma hierarquia de cargos que vieram a compor as linhas de produção e a parte administrativa das instituições (incluindo economicas e sociais).

O foco do mercado eram pessoas que detinham o domínio de hard skills, conhecimentos e habilidades técnicas que podem ser aprendidos e comprovados por meio de diplomas, certificados, cursos e experiência prática.

São as ferramentas que você utiliza para realizar suas tarefas, como:

  • Domínio de softwares
  • Idiomas
  • Formação acadêmica
  • Certificações

Porém, chegou um ponto que tudo se tornou muito acessível… ficou fácil aprender a utilizar um software, ou obter certificações. Hoje, por exemplo, você consegue ter um certificado em Harvard sem precisar sair do Brasil.

Como foi dito anteriormente, a desvalorização das habilidades técnicas foi compensada pela valorização das habilidades humanas. Então, o grande diferencial competitivo desse momento que nós estamos vivendo são as soft skills.

As soft skills são as características da personalidade, comportamento e as habilidades sociais ou emocionais de um profissional.

São as qualidades que te diferenciam dos outros e te ajudam a construir relacionamentos mais eficazes.  

  • Comunicação: Escrita, oral, apresentação, etc.
  • Trabalho em equipe: Colaboração, resolução de conflitos, etc.
  • Liderança: Motivação, delegação, etc.
  • Criatividade: Inovação, pensamento crítico, etc.
  • Inteligência emocional: Autoconhecimento, empatia, etc.

As soft skills são cada vez mais valorizadas pelas empresas, pois elas são difíceis de serem ensinadas e aprendidas.

Um profissional com boas soft skills consegue se adaptar a diferentes situações, trabalhar em equipe, resolver problemas e lidar com o estresse de forma mais eficiente.

Para ter sucesso profissional, é fundamental equilibrar hard skills e soft skills, ou seja, habilidades externas e internas.

Um profissional com um excelente conhecimento técnico, mas que não consegue se comunicar de forma eficaz ou trabalhar em equipe, terá dificuldades em se destacar no mercado de trabalho.

Da mesma forma, um profissional com ótimas habilidades sociais, mas que não possui as habilidades técnicas necessárias para a função, também terá dificuldades em alcançar seus objetivos.

Então, voltando ao que eu disse anteriormente, uma visão mais aprofundada da realidade, ou melhor, uma percepção apurada é fundamental para expandirmos nosso potencial de realizar aquilo que desejamos.

Isso, no aspecto profissional, te ajudará a ter mais foco, saber em que deve se especializar, quais decisões precisa tomar e quais prioridades devem ser estabelecidas.

Na vida pessoal, isso nos ajuda com o nosso senso de propósito, nossa força de vontade e os ambientes que frequentamos.

No âmbito acadêmico, nos transforma em cientistas aptos a investigar a realidade.

Nesse sentido, o indivíduo que buscar se tornar apto a enxergar o mundo com mais profundidade, aquele que optar pelo caminho da neutralidade, terá mais equilíbrio emocional, capacidade de resposta, poder de realização, liberdade e felicidade.

Conclusão sobre a felicidade no mundo caótico

Então, diante de todas as transformações que estamos vivendo, e de todas as consequências positivas e negativas que elas trazem, você tem duas escolhas:

  1. Optar pelo fácil: fazer como faz o senso comum, a classe estagnada.
  2. Optar pelo difícil: ir além do senso comum.

Se optar pela primeira, você tenderá a ser como as grandes massas, vivendo vidas medianas, sujeitas às frustrações, aos mesmos dilemas, sistemas de crenças e tudo que formata a mente comum.

Se você quer ser, estar e ter em seu máximo potencial, a segunda opção é para você.

E aí vem a pergunta: como eu posso ir além do senso comum? Como eu posso fazer diferente?

Não existe fórmula mágica, mas vou passar duas coisas que tem funcionado pra mim:

Para ser feliz, molde seu campo de energia

Em primeiro lugar, é fundamental moldar nosso campo de energia em prol daquilo que nos leva ao êxtase, ou seja, àquilo que nos oferece um alto grau de satisfação.

O êxtase não deve ser confundido com questões sentimentais ou emocionais.

A satisfação nos revela o caminho da ascensão e o êxtase acontece quando o que você sente, percebe e compreende sobre o seu estado atual está em um nível que supera os anteriores, ou seja, quando a experiência é expandida.

Se tem algo que você faz, que te promova algum tipo experiência subjetiva de expansão ou te coloque em um estado de espírito elevado, foque nisso. 

Repito: não confunda isso apenas pelo aspecto sentimental. O sentimento, por mais subjetivo que seja, é apenas uma parte do todo que compõe a nossa percepção.

Somente quando algo é plenamente presenciado, é que isso se torna um catalizador para o estado de êxtase.

Quando você descobrir qual atividade ou área da sua vida te faz se sentir pleno, completo, desenvolva as skills relacionadas e intencione expandir isso em sua vida.

Repita isso todos os dias, pois a frequência e a intensidade dessas práticas irão modular a energia necessária para elevar o seu nível de experiência.

Estabeleça-se na ordem e seja feliz

Em segundo lugar, é necessário desenvolver a nossa capacidade de relacionar com o mundo.

Se você está por dentro dos conceitos do Pensamento OutSens já sabe que relação tem a ver com respeito, responsabilidade, liberdade e poder.

E aí entramos em três níveis de desenvolvimento básicos necessários para organizarmos nossa vida e focar na direção da expansão e realização:

O primeiro nível é a maneira como você compreende e lida com suas emoções. Isso é um fator chave pois permite que você equilibre a relação entre o que você tem e o que você é.

O que você tem é o que te conecta com o mundo, e o que você é te conecta com a sua natureza. Isso é crucial na forma como você percebe as coisas.

O segundo nível de desenvolvimento está naquilo que você intenciona ao transformar seus pensamentos em ação (geralmente isso é movido por um “propósito maior” – aqui no FDS eu chamo de propósito subjetivo).

Isso trará mais foco em sua busca. É mais tranquilo focar no objetivo. Difícil mesmo é ser capaz de focar no subjetivo.

O subjetivo te permite ir além, o objetivo tem certos limites que só podem ser expandidos através do subjetivo.

Portanto, focar no subjetivo te ajuda a expandir no objetivo e quando isso acontecer, ambos alimentarão a si mesmos em um processo de elevação continua.

Por fim, o terceiro nível de desenvolvimento está relacionado à coerencia entre as suas ações e intenções.

Quando você estabelecer isso, alcançará um novo grau de liberdade e será capaz de realizar coisas que nunca imaginou. Isso por que você terá maior controle sobre suas ações.

Isso não significa realizar escolhas certas ou erradas, mas sim realizar escolhas necessárias para alcançar o propósito subjetivo que você intenciona para si.

Se conseguir se colocar nesse fluxo de realização e expandí-lo de maneira constante, você passará a observar os efeitos da transformação em sua vida.

Assim, todas as perguntas feitas no início deste artigo serão respondidas.

Portanto, podemos notar que no contexto da nova ordem mundial, a busca pela felicidade não está separada das transformações.

Em vez disso, essas mudanças amplificam a necessidade de um equilíbrio entre a adaptação ao mundo exterior e a preservação de uma conexão profunda com a nossa natureza metafísica.

Assim, reforço a importância de intencionarmos a expansão dentro do equilíbrio, e nos dedicarmos ao nosso desenvolvimento em múltiplos aspectos do ser.

O desenvolvimento pessoal pode ter caído no discurso do mainstream como algo voltado “para dentro”, mas é importante entender que isso não acontece de maneira unilateral.

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