Sabemos que a conjuntura do caso Diddy, bem como suas implicações no sistema e todas as pessoas envolvidas, torna tudo minimamente curioso.
Antes de começarmos a falar sobre o tema proposto neste post, preciso reforçar o seguinte: monitore o seu foco e a sua atenção.
Se você está aqui atrás de fofoca, provavelmente não vai encontrar o que procura.
Da mesma forma, não encontraremos neste texto justificativas ou revelações de cunho espiritualista, religioso, político, nem nada disso.
Aliás, para quem não busca a expansão, o texto a seguir será chato.
Sistema de Crenças e Suas Implicações
Para aprofundarmos um pouco mais, vamos entender algo bem interessante sobre nós.
Na primeira infância, recebemos informações que moldam esquemas de interpretação da realidade. Essa dinâmica de esquemas se aplica também na vida adulta, talvez com menor capacidade de absorção do que uma criança.
Na vida adulta, paramos de absorver as coisas, apenas interagimos com o que já absorvemos anteriormente. Por isso, a vida da maioria de nós, indivíduos comuns, é chata e tediosa.
Por se manifestar em uma frequência que nos molda desde pequeninos, passamos a viver sobre esse padrão de ressonância.
Assim, nos tornamos receptivos a casos como o do Diddy.
Como as Nossas Crenças Moldam a Sociedade?
É importante mencionar que crianças em ambientes abusivos tendem a ver o mundo como abusivo, assim como crianças em ambientes violentos tendem a ver o mundo com violência.
Com o tempo, esses esquemas se tornam crenças, que não são religiosas, mas sim sobre o indivíduo, os outros e o mundo.
A resultante disso se torna o que chamamos de sociedade.
Nesse ponto de evolução das crenças presentes em cada um de nós, surgem as histórias que nós nos contamos.
Essas histórias se tornam a base para os tipos de questionamentos que nós fazemos ao longo das nossas vidas.
Elas norteiam a nossa busca pela verdade.
Tais crenças (ou histórias) são globais, seletivas e se perpetuam, causando distorções cognitivas como:
- Rotulagem: Usar termos pejorativos para descrever a si mesmo.
- Pensamento Dicotômico: Ver as coisas de forma extrema, sem considerar nuances.
- Leitura da Mente: Acreditar saber o que os outros pensam, sem evidências.
Então, perceba como essa condição nos distancia da realidade e como isso nos leva a uma vida sem sentido.
Veja como distorcemos o que pensamos sobre nós mesmos e o mundo.
Sistema de opressão e Vida Sem Propósito
Imagine quantas vezes hoje alguém se viu perdido no trabalho, sem saber o que está fazendo ali, sem o mínimo de propósito, motivação ou coragem.
Ao estabelecermos uma relação de opressão com o sistema, nos tornamos parte dele e assim passamos a lidar com o mundo sendo oprimidos e opressores.
Infelizmente, eu não consigo revelar todas as nuances dessa complexa construção que cada um de nós nos tornamos para o sistema em apenas um post.
As obras megalomaníacas da história não se comparam com a muralah construída em volta da consciência individual.
Na minha visão, esse tipo de situação tem duas funções básicas:
- Reduzir sua percepção, deixando sua capacidade de processar a realidade em modo lento e suscetível à manipulação (como uma sedação).
- “Esticar” a distância entre o que você sabe e o que realmente acontece.
O primeiro tópico já foi explicado em outras ocasiões:
- Veja esse vídeo de quando saiu a lista de Epstein.
- E leia esse post no Instagram que postei logo após a explosão do caso Diddy.
Já a segunda função eu vou explicar agora.
O que acontece é que o “esticar” citado anteriormente representa um distanciamento entre a consciência individual e o fato.
Quanto mais nos perdemos no “mundo dos sentidos”, mais titubeamos pelo vale das “sombras” que nós mesmos estamos criando.
A sombra não está no mal, a sombra está em “luzes” cada vez mais dispersas e enfraquecidas.
Entenda “luz” como consciência individual. A nossa consciência se alimenta do presente, do que você vive no agora.
Quanto mais você consegue perceber “o aqui e o agora”, mais intensa será a luz que a sua consciência projeta sobre a sua realidade. Mais clareza você terá.
Hoje, sinceramente, não sabemos o que está acontecendo nem a cinco palmos de distância de nós.
Se nos for exigida alguma resposta intuitiva, travaremos, daremos sinais de medo, raiva ou qualquer outra emoção, que na maioria das vezes expõe nossas fraquezas.
Ao esticar o que achamos (crenças) em relação ao que é, “eles” (o sistema) focalizam a nossa luz e a apontam para uma direção obscura.
Sem a potência necessária para alcançar o ponto que eles querem nos levar, a nossa luz enfraquece. É como estar na savana africana, em uma noite sem lua, usando a lanterna de um celular Nokia 1100.
Somos como lanternas que não conseguem iluminar o que está a poucos metros, porque estamos preocupados demais em apontar a nossa luz para uma escuridão muito maior do que podemos iluminar.
Tudo isso porque os nossos sistemas de crenças se alimentam exatamente de um passado contado de maneira trágica e um futuro de extrema incerteza.
Essa é a receita básica para o caos.
O caso Diddy representa isso para mim. Um fato que estressa as nossas crenças a ponto de berrarmos, seja lá por qual for o motivo.
Para entender mais profundamente tudo o que eu falo aqui e quais as possíveis soluções que você pode encontrar em sua vida, sugiro que você faça parte do meu grupo no WhatsApp e também que assista os meus vídeos no YouTube.
Eu não curto fórmulas mágicas, pois esse tipo de bruxaria eu restrinjo à minha vida pessoal, haha.
Então, tudo que você terá aqui são ingredientes para que você mesmo crie suas poções.
Espero que essas informações tenham sido úteis.
Valeu e até a próxima!