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Princípios da Filosofia OutSense

Conheça os principais conceitos, princípios e ideias por trás da Filosofia OutSense e tudo que compreende o Projeto Fora de Senso.

Índice do artigo

As vezes sinto que a Filosofia OutSense aparenta ser algo complexo, cuja compreensão é inalcançável e restrita.

Na verdade, esse pensamento é uma das mais acessíveis formas para quem busca compreender coisas complexas envolvendo a existência, o sistema em que estamos inseridos, a psicologia e o comportamento humano, assim como outras questões filosóficas que são abordadas com tamanha profundidade em outros projetos que podemos encontrar pela internet.

Desde o início do projeto Fora de Senso, meu objetivo foi tornar tudo aquilo que eu compreendi ao longo da minha jornada de expansão mais didático e acessível.

Pensando nisso, resolvi criar este espaço, onde irei incluir conceitos resumidos da Filosofia OutSense para que você tenha uma maior compreensão sobre o conteúdo que eu apresento aqui no projeto e também para que você possa consultar sempre que necessário.

Fora de Senso: A origem da filosofia OutSense

Durante a pandemia, em 2019, vivenciei intensas experiências esotéricas e exotéricas. Me envolvi com um grupo de estudos que tratava a realidade de uma maneira tão chocante, que passei a questionar tudo ao meu redor e dentro de mim.

Passei a perceber a realidade de uma maneira que as outras pessoas começaram a se preocupar comigo e, de fato, tudo aquilo beirava o absurdo.

Não me envergonho de nada que falei, que pensei, ou que vivi. Toda aquela experiência foi incorporada na essência desse projeto e da história que eu me conto hoje.

Como todas as informações que eu interagia naquele tempo eram complexas demais, tive várias reações fisiológicas e psicológicas, de crises de gastrite até padrões de esquizofrenia.

Estar à beira da loucura despertou em mim a necessidade de me esforçar para digerir tudo aquilo. Passei a estudar, meditar, realizar práticas terapêuticas e adotar certos hábitos para me preparar mentalmente e fisiologicamente para aquilo que eu estava lidando.

Eu estava vivendo um angustiante processo de busca pela verdade e me encontrava em um labirinto que parecia não ter saída, o que de fato era verdade enquanto eu pensava que a saída se encontrava nos extremos, o que me levou a ressignificar essa ideia e descobrir o caminho da neutralidade.

Esse processo me mostrou aquilo que meus mestres diziam sobre sermos como equipamentos de radiofrequência.

Cada dispositivo é capaz de se conectar com uma faixa de rádio. Alguns se conectam com frequências super elevadas, outros com frequências mais baixas. Em alguns casos, há dispositivos que são capazes de captar todas elas.

Eu me tornei um dispositivo que captava desde frequências mais elevadas, ou seja, as energias sutis, até frequências mais baixas.

E ao me conectar com estados mais elevados, encontrei o Fora de Senso, um estado de consciência que me mostrou que a saída do labirinto não é nos extremos, mas sim no centro da experiência.

Comecei a perceber que toda vez que eu lidava com alguma questão mais sutil, eu entrava em uma espécie de piloto automático e me tornava um observador de mim mesmo.

Sempre que eu escrevia, ou pensava e até mesmo falava com as pessoas sobre questões subjetivas, aquela inteligência tomava conta de mim e me levava a falar coisas que eu não conseguia entender de onde vinha, mas vinha e tomava conta do meu ser e provocava em mim um estado de êxtase que levou a um contínuo processo de catarse e transformação.

Ao perceber isso, passei a tentar entender o Fora de Senso.

Comecei a estudar aquele estado e documentá-lo e foi nesse ponto que eu criei o projeto que até hoje descrevo como “diário de uma consciência em expansão”.

A relação entre os meus estados alternados entre a consciência terrena e o Fora de Senso, foi o que levou ao Pensamento OutSense.

O pensamento é o fluxo mental que se estabeleceu a partir deste processo de estudo e documentação. O nome americanizado serve apenas para diferenciar o estado de consciência do pensamento, que é um processo mental.

Ao longo do tempo, o pensamento passou a se tornar mais presente em outros aspectos do meu ser, como as minhas ações e as minhas intenções.

Como o sangue que corre em minhas veias e artérias, o pensamento OutSense tomou conta de mim e foi nesse momento que percebi a metamorfose do pensamento para uma filosofia de vida.

O termo “filosofia” é atribuído ao filósofo Pitágoras de Samos (571 a.C. – 496 a.C.) que, ao ser questionado por um rei sobre seu saber, respondeu que não era um sábio, mas sim um filósofo – um amigo da sabedoria. 

Pouco tempo depois, Platão (428 a.C. – 347 a.C.) buscou aprofundar a definição de filosofia.

Ele argumentou que o amor (Filos) é uma carência, um desejo de algo que não se possui. Portanto, a filosofia é tanto uma carência quanto uma busca contínua por conhecimento.

O filósofo, segundo Platão, não é aquele que detém o saber, mas sim aquele que está em constante busca pelo conhecimento e pela compreensão.

Portanto, ao ser tomado pelo pensamento OutSense, a minha vivência se tornou um meio para estudar o Fora de Senso e foi daí que eu entendi que isso se tornou uma filosofia.

A concepção da Filosofia OutSense

Mas afinal, quais são os conceitos e os princípios contidos na filosofia OutSense?

Antes de responder, preciso deixar claro que a Filosofia OutSense ainda não atingiu o seu ápice. Tudo que eu tenho, até então, é o início e o meio, que se desdobra em algo que parece ser infinito.

A partir de agora eu apresentarei alguns pilares fundamentais da filosofia, conceitos que se mantiveram como constantes do pensamento nos últimos anos, ou seja, não importa o caminho que o pensamento tenha me levado, os conceitos à seguir sempre estão presentes como a bússola que me permite expandir e, quando necessário, retornar para o ponto inicial.

Ao final, deixarei um formulário para que você me envie suas perguntas e dúvidas sobre o projeto. À medida que eu for respondendo, vou incorporando essas informações aqui nessa lista:

A origem

Em busca de respostas para questões fundamentais sobre nossa existência, muitas vezes nos deparamos com narrativas prontas e aceitas pela sociedade.

Contudo, ao explorar essas histórias, podemos perceber que elas limitam nossa capacidade de questionar e, por consequência, restringem nosso crescimento e expansão.

A verdade sobre nossa origem não está necessariamente nos livros ou nas teorias amplamente aceitas, mas pode ser encontrada ao contarmos nossa própria história e, a partir dela, questionarmos a nossa realidade.

Nossas percepções e crenças sobre a origem estão muitas vezes moldadas por um desejo de pertencimento e aceitação social.

Essas histórias são transmitidas de geração em geração, promovendo uma narrativa que satisfaz uma necessidade de se sentir parte de algo maior, mas que muitas vezes nos impede de ver além do convencional​​.

Essa tendência de aderir a histórias pré-estabelecidas pode nos levar a uma compreensão limitada de nós mesmos e do universo. Não só isso, essa tendência de rigidez nos leva a vivenciar experiências limitadas, que não estimulam a nossa expansão dentro do equilíbrio.

Ao aceitar passivamente essas narrativas, nos tornamos prisioneiros de uma realidade que não questionamos, perpetuando um ciclo de pensamentos e comportamentos que restringem nosso verdadeiro potencial​​.

No pensamento OutSense, a origem se dá pela interação entre um estado de Vazio Absoluto e uma variação desse estado, o Vazio Alterado.

Essa variação deu origem à primeira experiência, denominada de Experiência Pura.

Essa experiência, ao manifestar de maneira livre (fluída, pura, perfeita), no mais alto grau de elevação (divino), despertou a Consciência Pura, que nada mais é do que a noção do presente daquela experiência Divina.

Ao experimentar a si mesma, a Consciência Pura busca reviver/reproduzir essa experiência primordial e isso manifestou o Princípio da Criação.

Com a energia da criação manifestada, a Consciência passou a se desdobrar, manifestando um processo de transformação, ou o Princípio da Construção.

A construção, portanto, utiliza a energia criadora como matéria prima para expandir o infinito campo das possibilidades que se torna o universo físico e não físico.

À medida que essa energia decai, esse processo de construção vai se tornando mais grosseiro, manifestando a matéria em seu estado de baixa frequência, sólido, rígido.

Nessa gradiente de multiplas experiências, originou-se o “ser, o “não ser” e o “devir”, conceitos fundamentais da filosofia.

Essa, na visão da filosofia OutSense, é a origem de tudo e por mais que ela pareça incompleta, para o pensamento, esse é o máximo que podemos chegar de maneira simples e sem adotar narrativas mitológicas.

Consciência e o Princípio da Neutralidade

Para a Consciência, que busca presenciar/reproduzir a Experiência Pura, não importa se algo que acontece no universo é bom ou ruim.

Em seu processo de desdobrar-se em si mesma, a consciência manifesta o processo mental, que é dividido em dois pólos, positivo e negativo.

A presença não está nos extremos desses pólos, mas sim no centro, como a consciência é a noção do presente, um está integrado ao outro.

O presente é apenas um desdobramento da mente, criado para adequar o processo de transformação a uma relação temporal-espacial.

Os extremos de qualquer dualidade são a ponte para a expansão desse processo mental que ocorre em uma dinâmica dialética, semelhante ao processo de mitose em que uma célula mãe se divide em duas células filhas, que se tornam duas células mães, que também se dividem em células filhas e por aí vai.

E em cada experiência produzida nesse padrão de “divisão celular”, a consciência pura se satisfaz em sua Vontade. Essa Vontade está contida em todo o desdobramento, como veremos a seguir.

A Consciência Pura, portanto, é neutra, ao contrário da mente, que é dual e tende a extremos.

E como tudo surge da Consciência Pura, tudo tende à neutralidade. É na neutralidade que a mente atua convertendo espírito em matéria, não físico em físico. A neutralidade é o “norte” do processo mental.

Assim como ocorre no momento em que o Vazio Absoluto manifesta o Vazio Alterado, a mente espelha o lado positivo no lado negativo a partir de um estado neutro.

A neutralidade em seu sentido literal é “nem um, nem outro”. É quando uma coisa se transforma em outra.

Para nós, a neutralidade é inalcançável, mas seguir o seu sentido é a chave para se conectar com estados mais elevados da consciência, assim como ocorreu comigo ao me encontrar com o Fora de Senso.

No plano inferior, a neutralidade é uma qualidade filosófica que busca transcender a dicotomia dos opostos, seja na percepção da realidade ou na dinâmica dual do ser.

Ela implica uma postura de abertura e receptividade, sem se prender a uma única visão limitada.

A neutralidade pode ser vista como um ponto de equilíbrio que permite ao indivíduo deslocar-se para um extremo, sem se perder da posição central, conciliando diferentes perspectivas e promovendo a integração com a totalidade da experiência .

Adotar a neutralidade não significa negar a existência do bem e do mal, mas sim reconhecer sua coexistência e abordar a realidade de maneira integrativa.

Este estado de neutralidade é contínuo e envolve um processo de autodesenvolvimento e auto integração, o que nos leva a responder as situações de maneira mais espontânea, intuitiva e resiliente.

Ao nos conectar com a neutralidade, nos afastamos de apegos extremos a lados específicos e buscamos uma compreensão mais completa e significativa da realidade, o que promove a expansão da nossa percepção e nos ajuda a lidar com os desafios de forma equilibrada e consciente.

Natureza e Necessidade

A natureza refere-se à essência imutável e constante de todas as coisas. É a base metafísica que origina e sustenta tudo o que existe.

Antes de qualquer coisa se materializar, ela existe em uma forma imaterial ou idealizada. A natureza dessa coisa se manifesta justamente diante da necessidade invocada no plano material.

Isso justifica a natureza propriamente dita, em que tudo se manifesta como componentes que geram o equilíbrio do ecossistema, nascendo e morrendo em perfeita harmonia de espaço e tempo.

Nesse ponto, podemos falar sobre destino, livre arbítrio, entre outras questões fundamentais do ser humano.

A natureza das coisas, portanto, não é positiva ou negativa, mas sim neutra, e se manifesta em perfeito estado de equilíbrio.

A necessidade, por outro lado, está intrinsecamente ligada à natureza, mas se manifesta pelo caos, pois somente o caos pode invocar a ordem.

Tudo o que existe é necessário para alguma coisa, e essa necessidade surge como um processo de ordenação da desordem.

A existência de algo, portanto, expressa simultaneamente a natureza e a necessidade que a criou.

Em outras palavras, toda necessidade possui uma natureza, e toda natureza é uma condição necessária para que algo exista .

A relação entre natureza e necessidade é dialética e complementar. A natureza cria, enquanto a necessidade constrói.

A natureza fornece a potência, enquanto a necessidade é o ato que materializa essa potência em uma forma concreta e específica. Juntas, elas formam o fluxo contínuo que gera e mantém a realidade.

No contexto humano, essa dinâmica se manifesta na busca por satisfazer necessidades que emergem tanto do mundo interno (nossa estrutura fisiológica e psicológica), quanto do mundo externo (o holograma).

Através da percepção e resposta a essas necessidades, expandimos nossa consciência e poder pessoal.

Esse processo dialético é o que nos permite viver em harmonia e realizar escolhas equilibradas, onde a natureza e a necessidade se complementam e se transformam mutuamente .

Essa compreensão da interdependência entre natureza e necessidade nos ajuda a perceber que tudo está interligado e que a essência de qualquer fenômeno ou ação é uma expressão dessa dualidade.

Ao integrar essa visão, somos capazes de viver de forma mais consciente e alinhada com as forças sutis que moldam nossa existência.

Ascensão e as três buscas fundamentais do ser humano

Como a Consciência Pura, ao experimentar a si mesma, se desdobra criando tudo que existe para reviver a Experiência Pura (que é Divina), tudo que está contido nesse processo possui em si o mesmo padrão.

Perceba que todas as coisas no plano físico têm seu ápice de realização, um estágio máximo da existência e decai até que retorne ao nada.

O nada é o mesmo que o vazio, que lá no primeiro tópico gerou o vazio alterado e desencadeou todo o resto.

Assim, tudo vem do nada e retorna ao nada, e é essa dinâmica que alimenta a Experiência que satisfaz a Vontade da Consciência Pura.

Portanto, a Vontade Superior, regida pela Consciência Pura é a Ascensão.

Ascender é elevar-se, é transcender.

E nesse processo de ascensão, o indivíduo procura contemplar 3 buscas fundamentais: a liberdade, a felicidade e a iluminação.

Pirâmica da Ascensão - As Três buscas fundamentais do ser humano
Pirâmide da ascensão: as 3 buscas fundamentais do ser humano

Tudo que fazemos na vida envolve contemplar esses três estágios.

A liberdade é a liberação de fluxos, que torna possível realizar todas as coisas. Liberdade é poder.

Esses fluxos representam a qualidade das trocas que cada ser, dotado de consciência, é capaz de estabelecer em uma relação bilateral entre o que está dentro de si e o que está fora de si, tendo como o centro a consciência que observa e presencia o momento.

A felicidade é o estado de plenitude alcançado quando o ser está realizado, ou seja, quando ele libera um novo fluxo ele alimenta a potência da sua felicidade, e ela passa a se manifestar de maneira espontânea.

Etimologicamente, plenitude significa completo, cheio, satisfeito e, portanto, aquele que alcança graus mais elevados de liberdade, passa a satisfazer suas vontades com maior constância, e isso eleva a sua frequência o deixando mais receptivo ao estado de felicidade.

A iluminação é o que nos aproxima da Experiência Pura. É o estado de contemplação.

Quando chegamos a este nível, que se localiza no da pirâmide da ascensão, passamos a observar as coisas de maneira cuidadosa e prolongada, o que nos leva a um estado de constante meditação. Esse tipo de observação é mais profunda do que um simples olhar, pois envolve reflexão e introspecção.

Essa condição o permite apreciar as coisas como elas são. Belas ou feias, certas ou erradas, positivas ou negativas. Tudo assume um significado maior do que um simples julgamento do ego.

LiberdadePoderQuando somos livres, sentimos um poder grandioso, uma certeza presente em tudo que fazemos.
FelicidadePlenitude Quando estamos felizes, nos sentimos plenos, completos.
IluminaçãoContemplaçãoQuando estamos iluminados, passamos a contemplar o mundo, assim como o mundo passa a nos contemplar.
Relação entre elementos da Pirâmide da Ascensão

Por vivermos em um mundo tóxico, repleto de impurezas que contaminam o nosso ser, não é fácil permanecer a todo momento nessas três condições (liberdade, felicidade e iluminação).

Apesar disso, podemos vivenciar isso em momentos específicos, quando entramos em catarse, ou quando alcançamos um estado de epifania diante de alguma questão ou reflexão.

No pensamento OutSense, eu sempre estimulo a compreensão da liberdade, pois ela é a chave para liberar os fluxos que permitem acessar os níveis superiores.

A felicidade é como um remédio poderoso, e mesmo que você tome doses homeopáticas, isso faz toda a diferença em sua vida e tem efeitos duradouros.

Assim também é a iluminação, que uma vez vivenciada, jamais é esquecida e quem a vive passa a querer mais, entrando em um caminho de ressignificação e perseverança no caminho da ascensão.

Vontade, Satisfação e o Fluxo da Realização

A dinâmica entre vontade, satisfação e o fluxo da realização é essencial para uma vida plena.

A plenitude nada mais é do que a felicidade descrita nas Três Buscas Fundamentais do Ser Humano.

A vontade nos motiva a agir, a satisfação dessas vontades move nossas intenções e o fluxo da realização nos guia através dos altos e baixos da vida.

A estrutura da realização

Ao entender e liberar o fluxo entre esses elementos, podemos nos guiar em nossa jornada pessoal de maneira mais consciente e equilibrada, alcançando um estado de plenitude e realização contínua, seguindo o princípio da neutralidade, onde obtemos satisfação independente das perdas e ganhos.

A vontade é a força motriz que nos impulsiona a agir.

Ela surge dos desejos e necessidades que sentimos, motivando-nos a buscar soluções e a realizar nossos objetivos. A vontade se desdobra no medo e na coragem.

Todas as vontades são movidas por uma única vontade, que é a Ascensão, que aqui chamo de Vontade Superior.

A satisfação é o êxtase que experimentamos ao contemplar uma vontade. É dessa satisfação que surge o contentamento, que é um estado de aceitação de que tudo acontece exatamente como deve ser.

A satisfação é desdobrada no prazer e na dor.

Se suas intenções são movidas pela Vontade Superior, esse princípio é incorporado em sua vida, e você reconhece que positivo ou negativo, tudo faz parte da sua jornada de ascensão, conforme descrito no tópico anterior.

Vale reforçar que a satisfação não é um estado estático; ela é um processo contínuo que ocorre simultaneamente à manifestação da vontade, pois viver e existir são, por si só, expressões de uma vontade maior.

O fluxo da realização é o processo contínuo de manifestar a vontade e alcançar a satisfação.

Este fluxo envolve a interação das quatro variáveis principais: dor, medo, coragem e prazer. Quanto mais livre na “base”, mais livre no topo, ou seja, maior será a sua capacidade de transmutar energia (realizar).

Compreender e gerenciar esse fluxo nos permite transcender as limitações impostas pelas 4 variáveis básicas da satisfação e da vontade, e atuar de maneira mais consciente e plena.

Cada realização, pequena ou grande, faz parte desse fluxo contínuo que nos leva a contemplar a Vontade Superior.

Responsabilidade, respeito e poder

A tríade respeito, responsabilidade e poder é a base para realizar o nosso propósito fundamental.

Ao integrar essas três variáveis em nossas vidas de maneira consciente, não apenas impulsionamos a nossa jornada de expansão dentro do equilíbrio, mas também nos tornamos mais livres para realizar as nossas vontades materiais e espirituais.

O respeito vai muito além de uma mera consideração superficial pelo outro.

Trata-se da capacidade de “olhar duas vezes”, ou seja, de se deslocar da própria perspectiva e observar a si mesmo por diferentes ângulos.

Essa habilidade nos permite ver as duas faces que compõem uma única verdade, compreendendo e integrando perspectivas opostas.

Ao respeitar, reconhecemos a complexidade das situações e das pessoas, abrindo caminho para uma interação mais harmoniosa e justa com as pessoas, ideias e coisas.

Quando praticamos o respeito, naturalmente nos tornamos responsáveis.

Responsabilidade é a capacidade de resposta – a habilidade de agir de acordo com a compreensão que adquirimos ao respeitar diferentes perspectivas.

Ser responsável implica entender os limites da própria percepção e responder às necessidades e situações de forma integrada e consciente.

Dessa forma, a responsabilidade nos guia a agir de maneira ética e ponderada, utilizando os recursos que temos à disposição para responder às relações que estabelecemos com o mundo, sempre com o objetivo de satisfazer a Vontade Superior.

Já o poder é a capacidade de gerar trabalho a partir das trocas que estabelecemos com o mundo guiando-nos pela vontade individual (e no caso da Filosofia OutSense, pela Vontade Superior).

No entanto, esse poder só é verdadeiro e sustentável quando fundamentado no respeito e na responsabilidade.

Quem respeita e é responsável possui o poder de atuar de forma neutra e capaz, sem impor ou desrespeitar as verdades dos outros.

Esse poder consciente é essencial para alcançar a liberdade, permitindo-nos realizar nossas vontades e, como desdobramento dessa autorrealização, contribuir para aqueles que estão genuinamente conectados a nós.

Quer saber o significado de algo que viu no projeto Fora de Senso?

Deixarei abaixo, um formulário para que você solicite a explicação de algum conceito ou assunto que viu no projeto Fora de Senso.

Inclua também dúvidas ou perguntas que gostaria de me fazer.

Esses conteúdos se transformarão em artigos e vídeos.

A sua participação é fundamental para o desenvolvimento do projeto.

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Luiz, do Fora de Senso.

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